O sono é uma atividade fisiológica normal, sendo controlado por um relógio circadiano localizado no núcleo supraquiasmático. Esse é extremamente influenciado pela luz que recebemos durante o dia. À noite, seu principal influente é um hormônio produzido pela glândula pineal chamado de melatonina.
Sabe-se que o sono é composto por 5 estágios distintos. Os estágios 1, 2, 3 e 4 compreendem o sono não REM (rapid eye moviments) e o estágio 5 também é conhecido por sono REM. Tais intervalos ocorrem de forma cíclica durante uma noite e duram, em média, 90 minutos com 5 a 6 repetições. De modo geral, as quatro primeiras etapas representam 75% do sono que desfrutamos. Todavia, em função de patologias, drogas ou condições ambientais pode haver alguma modificação nessa divisão.
Estágio 1 – Transição da vigília para o sono. Atividade teta no eletroencefalograma (EEG) e movimentos oculares de rolagem;
Estágio 2 – Inicio do sono mais pesado. Atividade teta no EEG;
Estágio 3 – Inicio do sono profundo e da recuperação fisiológica. O EEG apresenta ondas lentas e de grande amplitude;
Estágio 4 – Sono profundo com redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. EEG com ondas lentas e de grande amplitude. Diminuição da capacidade de despertar;
Estágio 5 (Sono REM) – Estágio de sono profundo, com padrões de EEG semelhante ao obtido durante a vigília e movimentos oculares rápidos e periódicos.
Geralmente, o exame mais utilizado para se averiguar o padrão do sono ou possíveis patologias é a polissonografia. Com essa ferramenta podemos descortinar inúmeras mazelas e propor terapias específicas. Afinal, perturbações nessa atividade fisiológica normal podem acarretar alterações significativas no funcionamento físico, ocupacional, cognitivo e social, além de caracterizar mazelas como a insônia e a síndrome da apneia obstrutiva do sono.
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