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Estados Epiléticos Não Convulsivos

  • Foto do escritor: Rafael Oliveira
    Rafael Oliveira
  • 14 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Estados Epiléticos Não Convulsivos
Estados Epiléticos Não Convulsivos

   Quando falamos com um leigo sobre convulsões, a primeira coisa que vem a sua cabeça são as crises onde a pessoa perde a consciência, cai no chão, se debate, perde esfíncteres e tenta “engolir a língua”. Embora na prática não seja exatamente isso que ocorra, o mais chocante é que essa convulsão é apenas um tipo dentre um grupo extremamente heterogêneo e diversificado de crises convulsivas. O mais impressionante é que existem certas condições chamadas de Estados Epiléticos Não Convulsivos (EENC) que servem para dificultar ainda mais a complexa miríade que envolve tal mazela.

    Basicamente, o EENC se distingue dos estados convulsivos pela ausência de manifestações motoras. Além disso, ocorrem os característicos “equivalentes epiléticos” que nada mais são que mudanças do comportamento ou do estado mental associadas a alterações eletroencefalográficas. Clinicamente, o EENC é visto nas crises de ausência e nas crises parciais complexas. Ambas as crises alteram o nível de consciência com praticamente nenhuma manifestação motora. Portanto, pacientes onde o pós convulsivo se torna estranhamente prolongado, condições com estado confusional sem diagnóstico, alterações de linguagem ou visuais, descompensações psiquiátricas (humor, psicose) ou coma sem explicação devem ser investigados com um eletroencefalograma para descartar EENC. Obviamente, o tratamento deve ser individualizado mas, nas crises, o EENC costuma responder bem a benzodiazepínicos e para a manutenção ácido valpróico deve ser considerado.

 
 
 
Dr Rafael Oliveira
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